Nova missão da ONU no Haiti tem como objetivo fortalecer o Estado de direito no país

Bandeira da ONU é levantada na cerimônia de lançamento da MINUJUSTH. 
Foto MINUJUSTH/Logan Abassi

10/01/2018 

A chefe da nova Missão das Nações Unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), Susan Page, disse que a operação terá como foco exclusivo fortalecer o Estado de direito no país.

“O novo mandato estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU é trabalhar com o governo haitiano para fortalecer suas instituições de Estado de direito. Também continua a apoiar a polícia nacional haitiana e a trabalhar para a Justiça e os direitos humanos — e isso inclui informação, monitoramento e análise”, disse ela em entrevista ao UN News.

A chefe da nova Missão das Nações Unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), Susan Page, disse que a operação terá como foco exclusivo fortalecer o Estado de direito no país.

“O novo mandato estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU é trabalhar com o governo haitiano para fortalecer suas instituições de Estado de direito. Também continua a apoiar a polícia nacional haitiana e a trabalhar para a Justiça e os direitos humanos — e isso inclui informação, monitoramento e análise”, disse ela em entrevista ao UN News.

A MINUJUSTH também inova ao estabelecer uma estratégia de saída. “Em dois anos, podemos estabelecer como (vamos sair do país), mas com metas de progresso isso pode ser medido”, salientou.

A chefe da missão declarou que a equipe da ONU no país criou uma estratégia com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que promovem sociedades mais justas, pacíficas e inclusivas, e está trabalhando em conjunto com o governo haitiano.

“É uma forma de unir toda a equipe da ONU no país, junto com a missão de paz, para atingir esses objetivos”, declarou, acrescentando que o governo “já disse ser um parceiro nessa busca para atingir seu próprio desenvolvimento”.

Page explicou que enquanto a MINUJUSTH está quase exclusivamente baseada na capital, Porto Príncipe, também terá uma “abordagem móvel” que levará equipes para outras regiões do país — atingindo um maior número de pessoas.

A chefe da missão disse ao UN News que as equipes irão focar em paz, justiça e Estado de direito para ajudar a população haitiana a determinar suas necessidades, e então conectá-la com figuras políticas de alto nível para verificar como a ONU pode ajudar o governo a atender essas necessidades.

“Uma vez que tiverem uma ideia sobre o que a população está buscando, sobre o que precisam saber, esperamos que essa abordagem de baixo para cima e de cima para baixo ajude o Haiti a fortalecer suas próprias instituições com um pouco de nossa ajuda”, explicou.

Page vê essa nova abordagem como um novo modelo de operações de paz, lembrando que com o objetivo de fazer mais com menos, “uma das formas de atingir mais pessoas é sermos mais flexíveis e mais móveis”.

Sobre a situação em campo, Page afirmou que o sistema político no Haiti está mais estável. “Agora que o Haiti elegeu oficiais em todos os níveis, incluindo nos níveis locais, temos algo com que trabalhar”.

Sobre o combate ao cólera no país, Page expressou esperança de que o Haiti atinja a meta de zero transmissão.

“Uma das formas com as quais continuamos a trabalhar é por meio da equipe de país”, disse, mencionando a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que estão trabalhando para fortalecer o saneamento e os sistemas de fornecimento de água.



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